reality vs non-sense?! stuff?! just feelings though!

sábado, agosto 19, 2006

A perfeição até existe...

http://www.messy.be/blog/archives/000350.html

(nem a banda sonora falha)

E foi assim meus amigos...




segunda-feira, agosto 14, 2006

olhar


[ in http://www.hel-looks.com/?p=image/archives/6/20060518_02/]

Este rapaz finlandês inspira-me. Muito!
Não me canso de o observar.
Será do saco do Mickey?


Nota: Só acho estranho o D.L e mais alguns terem-me dito que Helsínquia é desinteressante e só tem gente feia!

Obrigada !

Ao Joel, Rodrigo, Artur, Filipa, Tiago, Juca, Débora, Carolina, Sílvia, Ana, Noémie, Xico, Gigi, Minimie, Sandrinha, Gonçalo, Lara, Rui, Silvie, Henrique, André, Marisa, às Joanas, (à Sara).

Obrigada ao Manuel, aos dois colegas do bar, à holandesa de Cascais, ao Fernando, ao dj lourinho, ao rapaz do chá, ao "meu" segurança, ao Pelupitxo, ao puto inglês, ao "Good Morning Marta", ao Sylvain, ao James, ao Hermano, à Becas, à Leninha, ao açoriano, ao nortenho, ao Martim, ao alemão maluco, ao "magic russian", ao Mikkel do chai, ao hippie de cabelo compridissimo e louro, à austríaca, à Angel Team, ao rhasta francês, ao escocês, ao tipo de Almada, às suecas...

domingo, agosto 13, 2006

Que bom !


[ Bloc Party ]

Nos próximos quatro dias vou ter o prazer de respirar rock, jazz e electro da maneira mais agradável possível... no norte do país, no desconhecido e em contacto com a natureza!

Paredes de Coura !

Estou anciosa para consumir o concerto dos tão esperados Bloc Party.
Anseio também especialmente pelos Yeah Yeah Yeahs, Chk Chk Chk, We Are Scientists e Broken Social Scene.
Dos restantes conheço menos, mas sei que vão ser boas descobertas!

Do palco after ours , do jazz na relva e dos workshops que vão surgir, espero também retirar bons momentos.

Boa semana!

Boom Week !


[ Boom Festival '06 - by Gonçalo ]

Imaginem um caminho plano que nos levará para o Fim!
Sim, aquilo é o que muitos de nós imaginamos ser o Fim.
O Fim de qualquer coisa. Porquê? Só avistamos terreno, gado e árvores, estão 40 graus e as estradas ficam cada vez mais estreitas e desertas... esse há-se ser algum Fim, ainda que psicológico.
Nesse Fim, há de repente um pequeno (ou grande) aglomerado de pessoas diferentes, há muita cor, música e muitas estruturas de vários materiais e com vários simbolismos (falta a droga)!
De repente este aglomerado interage com tudo à sua volta de diversas formas... e isto poderia ser o Boom.
Pena as palavras não chegarem para explicar mais e descrever melhor.

Um aldeia onde se misturam variadissimas nacionalidades, idades, rostos, estilos, comportamentos, formas de observar, modos de viver diferentes!
Diferença é a palavra de ordem... Cultura também!
Ali o espiríto é dar e receber, é ouvir e ser ouvido, é sorrir e receber um sorriso, é ser depojado e receber esse sentimento de volta.

O mundo psicadélico envolve-nos como um íman! Basta deixarmo-nos levar, entrar na onda e querer libertar energia juntamente com centenas de pessoas que partilham a mesma vontade.
Dançar e sentir o trance ao ar livre, com a água a cair de cima e o sol a bater-nos na testa, dá-nos a liberdade de sermos nós próprios e de podermos observar os outros para nos saciarmos visualmente.

Esta semana não foi mais uma.
Foi uma semana com muitas estrelas no céu, muito calor, uma lua linda, pessoas contagiantes, uma estética revigorante, uma barragem apetecível, uma comida deliciosa e acima de tudo uma atmosfera e uma experiência únicas!

As expectativas foram superadas... e a alma veio cansada, mas mais rica e renovada.
Em 2008, por esta altura, cá estarei para escrever sobre mais uma semana destas (ou não)...


[ Para grandes momentos visuais sobre o Boom Festival, visitem: http://www.flickr.com/groups/34124449@N00/pool/ e clikem no canto superior direito em "view as slideshow" ]

terça-feira, agosto 01, 2006

dónde eres?

E o mais interessante é ver pessoas tão diferentes umas das outras.
É das únicas coisas que podemos tirar partido quando estamos num local repleto de turistas.
É observar fisionomias, línguas, gestos e expressões tão diferentes entre si.
Perceber que aqueles altos, louros e discretos são nórdicos, que os baixos, morenos e barulhentos são latinos e que os pequenos, magros, de cabelo escuro e muito curiosos são asiáticos.
É tentar decifrar se aquilo que ali se ouve é italiano, francês ou holandês.
E quando as línguas latinas se ouvem, é uma aventura tentar compreendê-las... não é dificil! Um português deve entender um espanhol, ou um italiano, ou um francês e ainda um romeno.

Captar os objectivos e motivações de cada um é ainda mais engraçado: há uns que preferem o óbvio, fácil e massificado. Há outros que preferem descobrir o inusitado e até mesmo o "perigoso".
Isto associado a nacionalidades ajuda-nos a perceber muita coisa.

Daí os estereótipos: o francês impõe a sua língua em qualquer sítio onde vá, o espanhol fala alto, o italiano gesticula e normalmente tem sempre bom aspecto, o inglês traz sempre consigo algo que mostre que é do Reino Unido, o holandês traz sempre crianças e usa roupas alegres, o japonês traz três máquinas fotográficas, o arábe traz o seu ar desconfiado, o alemão é muito alto, louro e bebe muita cerveja, o escandinavo é o mais discreto e bonito possível... e o português? Esse talvez seja um pouco de tudo, porque adapta-se a qualquer situação.
Talvez daí acharem que eu poderia ser algum deles...