A day in the life of a geezer !

Using the following, I'm going to show you:
A) How to con someone using their own greed,
B) That you won't feel bad 'cos they're trying to con you anyway, and
C) TAKING THEIR MONEY!

As I have come to realise, running the beats is just getting people's confidence.
This scam only works 'cos that man thinks he's working this scam
And that you man off his mark
Get your mate, let's call your mate Piers
No, not Piers, let's call him Farquhar
Anyway get Farquhar to crawl into a bar with his dog
Like I said, the barman will try and con you laterbut you're gonna take all his money.
Anyway, get Farquhar to pass into a local bar
And call to the bar to look after a dog for a dart
Just for 20 quid for a while, claiming that he hated it
But it was worth more than his car
This, by the way, requires that you find and supply Farquhar
With an animal, and a life, from your local park.
Get a nice dog that doesn't bark
But not so nice that someone might miss this mutt from the park
Anyway, using this technique you're gonna take all this man's money
But you're not gonna care, cos he's gonna fucking deserve it

You'll never con an Honest John
An Honest John you can't drag down (Exactly!)
Con-do-lee get conned
When they think they're the cunning one (It's all one big con)
Neighbour you won't con
An Honest John.

Now listen, get Farquhar to dart out the bar
And just shop for some garm's, maybe
Just to pass an hour or so I would go shopping cos' I gave up drinking
But whatever, just have Farquhar down the road
Now you walk in the bar, walk up to the barman
Order a jar, when you've caught him slouched on his own
Start eyeing the dog that he's minding by his side
Currently vibe him and start on about the dog you own.
Start asking the barman, if it's his fine specimen of a dog
Nod, smile, agree, look interested and cool
When he tells you it's someone else's you've just left previous
Tell him, 'This is a very rare breed of animal.'
Last time I lied my manager swiped me
But lie, and tell him it's like a fucking Red-Eared Hunting Spaniel.
Tell him it's worth 600 quid and you would pay handsomely if you were to accept finance at all

You'll never con an Honest John (Sometimes...)
An Honest John you can't drag down (...Sometimes I think I should just go completely...)Condolee get conned
When they think they're the cunning one Neighbour you won't con an Honest John (Keep listening though, it's important that you keep listening...)

Now take all his shopping off him
Get your mate Farquhar to pop in
Looking straight gutted a bit later on
He should order a jar, talk at the bar
Ensure he looks calm, warm with the barman
And generally start conversating on.
Farquhar should start falling apart
About how he's arsed up some chance
And how arsed up his day was.
Or in the event, the spread betting he's getting ready to accept
That his rent's not getting payed up.
The barmans mind will chime slowly for a while
He might wipe the bar, as his mind is making sums.
Farquhar should continue to moan about money
And that this mutt is not the greatest of his worries.
And like 'ching!', the barman will five out of six times
Kindly offer his greed to buy the dog for a price of 300 quid
And after some bartering, your barman will haggle and charge harderIn greed of the scent of the scheme in his head. (That's right, neighbour!)

You'll never con an Honest John
An Honest John you can't drag down
Condolee get conned
When they think they're the cunning one (The barman, is gonna see how much he can stitch you up for.)
Neighbour you won't con an Honest John (How does that work? Cos' everytime it's based around someone who thinks they're conning you.)

They'll never imagine the whole scenario is prepared solely for him
Why should he? That sort of paranoia can get you in the loony bin!
As I have come to realise, running the beats is just getting people's confidence.
AND THAN TAKING THEIR MONEY!
It's all one big con.


[ The Streets - "Can't Con An Honest John" ]

'Bora brincar aos ricos e aos pobres ?

Pontos, bastante generalizados, em comum entre a população (de origem) dos Países desenvolvidos/Países do 1º mundo/Países ricos:

• aspecto físico: peles mais claras, olhos mais claros, cabelos mais claros, estatura média-alta
• mente: tendência a "openminded"
• crenças: religião quase nula, sendo a protestante a mais abrangente
• desporto: para além do futebol (não tão popular em muitos destes países) - desportos de inverno, radicais, ciclismo, ténis, basket, etc.
• clima: geralmente frio, com grande tendência à formação de neve e pluviosidade
• passatempos populares: ocupar uma esplanada num dia de sol juntamente com amigos, ler, criar, ir a discotecas/bares, conversar, conhecer, rir, passear, viajar

Pontos, bastante generalizados, em comum entre a população (de origem) dos Países em desenvolvimento/Países do 3º mundo/Países pobres:

• aspecto físico: peles mais morenas, olhos mais escuros, cabelos mais escuros, estatura média-baixa
• mente: tendência ao conservadorismo e ao comodismo
• crenças: religião bastante presente - e em alguns casos de carácter extremista
• desporto: futebol destaca-se em muitos destes países - a par dele há todos os outros desportos, ainda que não se evidenciem tanto (quanto o futebol)
• clima: geralmente quente, húmido, tropical, temperaturas amenas/altas
• passatempos populares: ir à praia, ver televisão, ir ao centro comercial, "preguiçar", rir por qualquer pequeno motivo, ouvir música e dançar - (refiro-me apenas às sociedades ocidentalizadas, não querendo divagar sobre os hábitos, mais específicos, das sociedades orientais)

Depois de ler estes pequenos factos demasiadamente generalizados e pouquíssimo analisados, podemos tirar algumas conclusões pessoais. Quem não consegue fazer esse pequeno exercício, talvez não tenha conseguido captar a essência do que eu, de modo bastante "primário" e até inocente, quis aqui destacar.

Çççççççççç !!!

PORQUE É QUE MUITOS PORTUGUESES USAM CEDILHAS (Ç) ONDE ELAS NÃO EXISTEM?

Para quê aprender inglês ou francês, se nem sequer português sabem escrever?

(não sou nenhuma "croma" da nossa língua, mas pelo menos esse erro tão irritante das cedilhas desnecessárias não o cometo)

De 1955 até aos dias de hoje...

O exerto que se segue, foi retirado do livro "Tristes Trópicos" de Claude Lévi-Strauss (versão portuguesa pelas Edições 70).



« Odeio as viagens e os exploradores. E aqui estou eu disposto a relatar as minhas expedições.
(...)
Foi portanto em Porto Rico que tomei contacto pela primeira vez com os Estados Unidos; (...)
Foi também nessa altura que me apercebi pela primeira vez, na perspectiva das Grandes Antilhas, desses três aspectos típcos da cidade americana: sempre igual, pela ligeireza da construção, a preocupação dos efeitos e a solicitação do frasteiro, a uma qualquer exposição universal tornada permanente - apenas com a diferença de que aqui julgávamos encontrar-nos na secção espanhola.
Os acasos das viagens oferecem por vezes ambiguidades desse tipo. O facto de ter passado em Porto Rico as minhas primeiras semanas de Estados Unidos fará com que, daí por diante, eu encontre a América em Espanha. Assim como o facto de ter visitado, muitos anos mais tarde, a primeira universidade inglesa no campus de edifícios góticos de Dacca, no Bengala Oriental, leva-me agora a considerar Oxford como uma Índia que tivesse conseguido controlar a lama, o mofo e os excessos da vegetção. (...)
Hoje em dia, quando ilhas polinésicas inundadas de concreto estão transformadas em porta-aviões pesadamente ancorados no extremo dos mares do sul, quando a Ásia inteira toma as refeições de uma zona doentia, quando as favelas corroem a África, quando a aviação comercial e militar mancha a candura da floresta americana ou melanésica antes de lhe roubar a virgindade, como conseguiria a pretensa evasão da viagem algo mais do que confrontar-nos com as formas mais infelizes da nossa existência histórica?
Esta grande civilização ocidental, criadora das maravilhas de que desfrutamos, não conseguiu produzi-las sem reverso. À semelhança da sua obra mais famosa, a pilha em que se elaboram arquitecturas de uma complexidade desconhecida, a ordem e a harmonia do Ocidente exigem a eliminação de uma massa prodigiosa de subprodutos maléficos que hoje em dia empestam a terra.
O que as viagens actualmente nos mostram em primeiro lugar são os nossos excrementos lançados à face da humanidade.
É então que compreendo a paixão, a loucura, o logro das narrativas de viagens. Oferecem a ilusão daquilo que já nao existe e devia ainda existir, a fim de escaparmos à deprimente evidência de terem passado 20 000 anos de história.
Não há mais nada a fazer: a civilização já não é essa flor frágil que se preservava, se desenvolvia com grande custo em alguns recantos abrigados de um terreno rico em espécies rústicas, ameaçadoras sem dúvida pela sua vitalidade, mas que graças a ela permitiam variar e revigorar as sementes. A humanidade está a adoptar a monocultura; prepara-se para produzir a civilização em massa, como beterraba. A sua ementa habitual passará a ser constituída por esse prato único. »



[ http://pt.wikipedia.org/wiki/Tristes_Tropiques ]

Citações ao Acaso

"Sou homem e nada do que é humano me é alheio - homo sum, humani nihil a me alienum puto."
[ Terêncio]


"Seguia-os o cheiro quente da paixão tranquila, do serviço avassalador, da abnegação sem compaixão."

"Nesse momento sentiu profundamente, mais profundamente do que nunca, a impericibilidade de todas as vidas, a eternidade de todos os momentos."
[ ambas in Siddhartha, Hermann Hesse]


"Fátima é a pura alienação das pessoas."
[Padre Mário de Oliveira]